O conceito de bacia hidrográfica, por Barrella (2001) traz a rede de drenagem como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, formada nas regiões mais altas do relevo por divisores de água, onde as águas das chuvas, ou escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou infiltram no solo para a formação de nascentes e do lençol freático.
O Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico acrescenta: O conceito de Bacia Hidrográfica deve incluir também uma noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisoras de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia. Além do mais a bacia hidrográfica pode ser principal, secundária e mesmo terciária, segundo certos autores, quando constituída de cursos de água de menor importância, isto é, os subafluentes geralmente. Podem ser ainda, litorâneas e centrais ou interiores.
Em mapas, as representações cartográficas para bacias hidrográficas são: ponto (nascente), linhas (rios), polígonos (limite da bacia). Ainda com auxílio do geoprocessamento, instrumentos de campo e metodologias adequadas é possível representar mapas mais relevantes para estudos sócio ambientais, como: mapa de vazão da bacia, hierarquização da bacia hidrográfica (mapa), entre outros exemplos.
Hierarquização de Bacias Hidrográficas, segundo metodologia de Strhaler:
O método de classificação (hierarquia) de Strahler (1964), onde os menores canais sem tributários são considerados de primeira ordem; os canais de segunda ordem surgem da confluência de dois canais de primeira ordem, e só recebem afluentes de primeira ordem; os canais de terceira ordem surgem da confluência de dois canais de segunda ordem, podendo receber afluentes de segunda e primeira ordens; os canais de quarta ordem surgem da confluência decanais de terceira ordem, podendo receber tributários de ordens inferiores, assim sucessivamente.
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